Poema recitado no programa Manhã América
Você acredita em milagre? Não? E no poder da oração?
Pois, então, me escute agora, Com carinho e atenção
A história que vou contar Aconteceu de fato
Não precisa duvidar.
Lá na Europa, na Itália, Numa aldeia pequenina, Chamada Rocaporena,
Vivia um casal do povo, muito estimado; Seus nomes:Antônio e Amata.
Eram pacifistas e fervorosos, Tinham em Deus muita fé, E o coração cheio de amor.
Eram de idade avançada; Casados há muitos anos, mas pediam sempre um filho
Rezando a Deus com fervor.
E, como a Deus nada é impossível, Tal como uma estrela que, de noite brilha
Recebeu o fervoroso casal, a bênção de uma filha.
Levada à pia batismal, recebeu o nome de Marguerita
Mas, com o passar do tempo foi chamada, carinhosamente, por todos de Rita.
Os pais, num cestinho a levavam, quando iam ao campo trabalhar;
E, criança ficava à sombra de uma grande árvore, a repousar.
Como primeiro milagre, o povo conta que abelhas brancas em sua boca pousavam
Ao seu redor voejavam, sem nenhum mal lhe causar;
Um humilde trabalhador, cortou-se com um facão, a ferida era feia, de causar comoção.
Uma abelha dos lábios da criancinha saíra, pousou na mão dolorida
Cicatrizando imediatamente a ferida.
Passada a infância, em inocência singular, A jovem queria, ardentemente,
Sua vida a Deus consagrar.
Mas, ao seu desejo renunciou, pois, obediente aos pais, logo, logo se casou.
O marido era rixento, com todo mundo brigava, Rita sofria e rezava e muito se desgostava.
Mas, “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, Rita conseguiu abrandá-lo
Com seu amor e ternura.
Paulo a Deus se converteu, mas, pela discórdia e desunião, que à sua volta espalhou
De forma violenta, Sua vida se acabou.
Rita, com fé conseguiu, aos assassinos perdoar, mas, os seus filhos queriam, de toda forma, a morte do pai vingar.
Ela tentou convencê-los; de nada adiantou. Então, prostrada, de joelhos, assim, a Deus implorou:
“Senhor, eu amo muito os meus filhos, mas ponho em vós minha confiança;
Melhor leva-los para junto de ti que sujarem o coração, nesta vingança.
Deus atendeu sua prece e os seus filhos levou. Rita chorou e sofreu, mas sua fé não se abalou.
Como Davi ela rezou: “Rompeste, Senhor, os meus grilhões. Oferecer-te-ei um sacrifício de louvor”.
Quis entrar para o convento, Para servir somente ao Senhor. Seu pedido foi recusado;
Embora o convento trancado, a comunidade, espantada, vê um dia, em fervorosa oração, Rita aos pés do Senhor ajoelhada.
Aceita, então, como freira, sua obediência foi colocada à prova: A madre ordenou-lhe regar uma planta morta e seca. Ela o fez religiosamente, sem um dia falhar. E eis que o ramo floresce espalhando perfume pelo ar.
Um dia, pediu a Jesus, de sua dor partilhar, ele enviou um espinho, que em sua testa foi se cravar. Viveu anos solitária, com uma ferida malcheirosa, que no fim de sua vida espalhou perfume de rosa.
Os sinos tocaram sozinhos, quando da Terra partia. Abelhas, pelo convento voavam, perfume de rosas no ar se sentia.
E, agora, você, passou a acreditar? Pois, saiba que para Deus e para os santos seus as graças chovem dos Céus.
Se uma coisa que andas buscando, te parece difícil, sem solução, preste muita atenção:
Pode até parecer impossível, mas para Santa Rita de Cássia, não é não!
Confira o áudio:
1 Comentário
Eu amo SANTA RITA há muitos anos, tanto que quando eu era jovem falava que se um dia eu casasse e tivesse uma filha, ela iria se chamar RITA DE CÁSSIA, também porque tenho uma prima que se chama RITA DE CÁSSIA e ela é um doce de pessoa. Me casei aos 21 anos e quando completei 23, minha filha nasceu, no dia 20 de março de 1980, ela se chama RITA DE CÁSSIA DA SILVA SOUZA. Ela é um amor, o maior TESOURO que DEUS poderia ter me dado.