Passo importante na preservação da Serra da Piedade: Santuário da Padroeira de Minas celebra criação de Reserva do Patrimônio Natural

Foto: Arquidiocese de BH

Passo importante na preservação da Serra da Piedade: Santuário da Padroeira de Minas celebra criação de Reserva do Patrimônio Natural

Foto: Arquidiocese de BH
Radio America | Rádio América

28/01/2021 8:27 am | Atualizado em: 28/01/2021 8:27 am

O  Conselho de Política Ambiental  do Estado de Minas Gerais (Copam) e a  Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas (CPB), aprovaram, por unanimidade, a criação de duas RPPNs na Serra da Piedade,  nesta quarta-feira, 27 de janeiro. O território compreende áreas do Santuário Basílica da Padroeira de Minas e do Recanto Monsenhor Domingos/Congregação das Irmãs Auxiliares da Piedade.

O projeto conjunto de criação das RPPNs foi elaborado com apoio da Agência de Desenvolvimento Regional e Integrado  (ADERI), da Arquidiocese de Belo Horizonte – que reúne em seu quadro importantes  especialistas, professores e técnicos– e apresentado ao governo do Estado de Minas Gerais,  no ano de 2020, pelos  evangelizadores  do Santuário Basílica da Padroeira de Minas – cuidadores da Serra da Piedade há mais de 250 anos.

Trata-se de mais uma importante iniciativa na conservação da Serra da Piedade, com destaque para a sua biodiversidade e suas nascentes de água. Importante também para as áreas protegidas da região, o que representa, mais uma vez, a contribuição que a Arquidiocese de Belo Horizonte tem dado historicamente para a conservação do patrimônio cultural e ambiental em Minas Gerais.

A proposta de criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural apresentada pelos evangelizadores do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade é antes de tudo um ato de amor e senso de coletividade, pois o proprietário disponibiliza para toda a sociedade um “terreno”, que seria somente de sua utilização, em comum utilização para todos, com um único propósito: a manutenção das áreas naturais na região da Serra da Piedade para a preservação da biodiversidade.

Além de contribuir diretamente para a conservação desse território, com a delimitação da área, a RPPN possibilita o uso turístico do local, propiciando diferentes benefícios, dentre eles, integração e educação ambiental, pesquisa e manutenção de serviços ecossistêmicos (água, clima, paisagens, biodiversidade, lazer e educação) e um maior convívio entre o homem e a natureza.

Fonte: Arquidiocese de BH

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