Pastoral divulga as Diretrizes da Associação de Medicina Intensiva Brasileira sobre uso de (hidroxi) cloroquina

Pastoral divulga as Diretrizes da Associação de Medicina Intensiva Brasileira sobre uso de (hidroxi) cloroquina

Radio America | Rádio América

28/05/2020 10:32 am | Atualizado em: 28/05/2020 10:32 am

No dia 18 de maio, foram publicadas Diretrizes para o Tratamento Farmacológico da COVID-19 como consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia: “Recomendação 1: Sugerimos não utilizar hidroxicloroquina ou cloroquina de rotina no tratamento da COVID-19”.

No dia 22 de maio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) suspendeu a cloroquina e hidroxicloroquina pois pacientes que recebem cloroquina ou hidroxicloroquina morrem mais do que os que não recebem: em pesquisa com 96.032 pacientes, os tratados com cloroquina ou hidroxicloroquina tinham um risco de 34 a 45% maior de perder a vida em comparação com os pacientes que não receberam estas drogas.

O  doutor Nelson Arns Neumann, coordenador internacional da Pastoral da Criança, médico, mestre em Epidemiologia e PhD em Saúde Pública, nos ajuda a compreender esta conta.


“Fazendo uma conta rápida com os dados dessa pesquisa: com um risco de até 45% mais pessoas perderem a vida por usarem estas drogas, se sem tratamento morressem 20.000 pessoas, com (hidroxi)cloroquina morreriam até 29.000 pessoas. Ou seja, essas 9.000 pessoas morreriam a mais não pelo vírus mas por terem usado este remédio”.

Por isso é muito importante que você não tome estes medicamentos para enfrentar o coronavírus nem permita que seus amigos e parentes tomem, mesmo que estejam internados em hospital.

Clique aqui e saiba mais!

Fonte: CNBB

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