A partir de um balanço realizado com 139 países-membros da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), foi constatado que o Brasil apresentava mais de 750 milhões de cidadãos sem capacidade de ler ou escrever. Ainda segundo a pesquisa, um dos fatores que chama a atenção é a desigualdade no acesso à educação, principalmente na questão do gênero.
“A desigualdade na forma de financiar e valorizar a educação e a qualificação de mulheres continua a ser uma questão dominante. A maioria dos excluídos das escolas é formada por meninas: 9,7% das meninas de todo o mundo estão fora da escola, comparado a 8,3% dos meninos”, destaca trecho da pesquisa, intitulada Relatório Global sobre Aprendizagem e Educação de Adultos (GRALE III) para a região da América Latina e Caribe.
Para compreender mais sobre esta realidade no Brasil, a repórter Síria Caixeta conversou com a especialista Viviane Rocha. Confira a entrevista.